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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Greve nacional dos técnicos em debate em assembleias do Sinditest

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O Sinditest está realizando uma rodada de assembleias nos diversos campi da UFPR e uma assembleia geral no dia 11/10, pela manhã, no pátio da Reitoria.  Em pauta, debater a possibilidade de construção de uma Greve Nacional contra as políticas entreguistas e anti-serviço público de Temer.  Há um indicativo da FASUBRA de início de uma greve em 23/10, mas isso dependerá das avaliações das assembleias de base de todos os sindicatos filiados à Federação.

Para o "setor Reitoria", a assembleia será em 9/10, na sala Homero de Barros, no 1. andar do edifício D. Pedro I.  Participam todos os servidores técnicos que trabalham na Biblioteca Central, prédios D. Pedro I e II, prédio da Reitoria e PROGEPE.

Ato contra privatizações de Temer reúne milhares no Rio de Janeiro

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Ontem, 3/10, a Petrobras completou 64 anos de existência. Os movimentos sociais organizados e unidos na resistência às políticas privatistas do desgoverno Temer realizaram um mega-ato na avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro. Calculou-se em até 50 mil pessoas presentes ao ato.

Agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica amanheceram fechadas no centro do Rio e as ruas foram recebendo batuques, bandeiras e ativistas como a atriz Bete Mendes, que destacou a importância de resistir contra o golpe liderado por Temer.

Pensam que a imprensa burguesa divulgou alguma coisa a respeito?  Jornalixo é isso - ou mente e deforma ou nada informa, pois a mídia grande capitalista está a favor do golpe e do rentismo entreguista.


A morte do reitor e o Estado policial

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A tragédia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que levou ao suicídio do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo é ilustrativa desses tempos tormentosos que o país atravessa, com o punitivismo entrando em todas as áreas e abrindo espaço para os tipos mais doentios e desequilibrados.

Por Luis Nassif, em seu site

Os jornais cobriram a tragédia burocraticamente, tratando o volume de recursos fiscalizados – R$ 80 milhões dos cursos de educação à distância – como se fosse a corrupção final. E estabelecendo relações de causa e efeito com o suicídio, não permitindo o direito da dúvida ao reitor, mesmo depois de morto. Afinal, os que recebem a pecha de corrupto não tem direito nem à morte digna.

No entanto, é um episódio exemplar, de como o punitivismo criou uma nova legião, os agentes de controle, os templários da nova ordem, pessoas cuja métrica de avaliação é o rigor sem limites, não distinguindo pequenos delitos de grandes crimes, não entendendo outra forma de punição que não a da destruição total do inimigo.

Os órgãos de fiscalização e de repressão assumiram tal influência que passaram a se imiscuir em vários setores da vida do país, trazendo consigo altas doses de intolerância e de pensamento policialesco e abrindo espaço para personalidades desequilibradas, a verdadeira banalização do mal praticando a crueldade com a segurança de quem tem o Estado atrás de si.

Nos últimos tempos, começou a se disseminar a figura do corregedor da Universidade federal. Ali, plantou-se o ovo da serpente, do poder externo se sobrepondo ao da comunidade.

Em geral, as universidades padecem de problemas sérios de gestão. Muitas vezes pesquisadores competentes são transformados em chefes de departamento, sem nenhuma experiência nem paciência para lidar com problemas administrativos. Criadas para permitir buscar outras fontes de recurso, muitas vezes as Fundações não têm a devida transparência na prestação de contas. Por outro lado, há um enorme cipoal burocrático que torna mais difícil ainda a gestão nas universidades e transforma o mero exercício contábil de prestação de contas em um inferno sem fim.

Em vez de aprimoramento nas formas de controle e de induzir as universidades a buscar gestores profissionais, decidiu-se pelo caminho burocrático, de criar uma corregedoria, figura esdrúxula, cujo titular responde administrativamente à reitoria e funcionalmente à CGU (Controladoria Geral da República). Trocaram a gestão pelo espírito policial. Some-se o punitivismo de juízes emulando Sérgios Moros, procuradores imitando a Lava Jato e delegados da PF sendo delegados da PF, e se terá a síntese da tragédia atual e das que ainda estão por ocorrer.


O corregedor policial

A figura central da tragédia da UFSC é o corregedor Rodolfo Hickel do Prado.

Foi Hinckel quem solicitou o afastamento do reitor, que encaminhou as denúncias à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal e, segundo rumores que correm por lá, instruiu uma professora a gravar uma conversa com o reitor.

Figura estranha à Universidade, Hinckel assumiu o cargo no ano passado, indicado pela reitora que saía. Imediatamente tratou de se transformar em um poder autônomo, colocando-se acima da reitoria e das demais instâncias administrativas, um comportamento que refletia, no microcosmo da Universidade, o clima persecutório que tomou conta do país, e o poder apropriado pelos cabeças-de-porta-de-cadeia ganhando um status até então inimaginável.

Belotto reeleito presidente da Asufepar

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Ao final da noite de ontem saiu o resultado da eleição para a nova diretoria da Asufepar.  Num pleito muito disputado, "Unir e Crescer", nome da Chapa 1, presidida por José Carlos Belotto (atual presidente), foi vitoriosa com os seguintes números das urnas:

Chapa 1: 270 votos
Chapa 2: 248 votos
Votos em branco: 4 
Votos nulos: 12.

A Chapa 1 inclui quase todos os membros da atual Diretoria.  Dissidentes da Diretoria e servidores ligados à direção do Sinditest montaram a Chapa 2, de oposição.

"Podem esperar muito trabalho, dedicação, garra e carinho de fazer uma Asufepar cada vez melhor para os associados", declarou Belotto assim que se confirmou a vitória da Chapa 1, segundo informa o site da Asufepar.