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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Novela da venda da "chácara" do Sinditest terá novos capítulos

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Com início em dezembro de 2005 - quando o atual vice-presidente do Sinditest, Dr. Antonio Neris, empurrou goela abaixo da categoria a compra de um imóvel em Piraquara - a novela da "chácara" ainda não está encerrada.

Tudo porque o processo de sua venda, em 2009, revestiu-se de aspectos esquisitos o suficiente para despertar suspeitas.  Razão pela qual uma denúncia sobre essa transação imobiliária deu entrada no Ministério Público do Trabalho e, na atual fase, a Diretoria do "Sindicato Para Todos", presidida por Seu Messias, continua tendo que entregar mais documentos e explicações adicionais à Procuradoria do MPT.

Assim, depois da expectativa do primeiro turno da eleição de presidente e governador, aguardam-se novidades dessa novelinha imobiliária.  Oxalá tudo possa ser esclarecido a favor da categoria, que não merece que no Sinditest possa eventualmente ocorrer o vexame que hoje envergonha o Sindicato dos Motoristas e Cobradores (SINDIMOC). 

Tudo isso poderia tranquilamente ser evitado se houvesse transparência e franqueza da Diretoria do Sinditest nas horas em que tem que prestar suas contas à base que a sustenta. Que pena.

Plebiscito comunitário aprova gratuidade total dos cursos de especialização

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A comunidade universitária da Universidade Federal Fluminense (UFF) aprovou, por meio de plebiscito oficial reconhecido pela administração superior, o fim dos cursos pagos na instituição, inclusive cursos de especialização lato sensu e MBA.

O plebiscito resultou de uma decisão do Conselho Universitário (CUV) de 1998 que, em atendimento às reivindicações da comunidade universitária, decidiu pela constituição de uma Assembléia Estatuinte para a elaboração da proposta do Novo Estatuto da UFF.  Decidiu também que os pontos divergentes entre os textos aprovados pela Assembléia Estatuinte e o Conselho Universitário seriam definidos pela própria comunidade universitária, por meio de plebiscito.

No caso em questão, a Assembléia Estatuinte da UFF propunha a gratuidade total, enquanto o Conselho Universitário defendia a gratuidade apenas para cursos de graduação, mestrado e doutorado. A posição da Assembléia ganhou por 86,7% dos votos, ou seja, 11.497 optaram pela gratuidade total, enquanto 1.751 membros da comunidade universitária, representando 13,2 % dos votantes, apoiaram a posição do CUV.

Na UFPR
A cobrança de mensalidades nos cursos de especialização é um tema já antigo na pauta dos movimentos na UFPR.  Já foi debatido acirradamente em várias ocasiões dentro do Conselho Universitário (COUN), mas os defensores da cobrança sempre prevaleceram, argumentando que a UFPR tem ganhos colaterais com o recurso pago pelos alunos de cursos lato sensu, como o FDA (Fundo de Desenvolvimento Acadêmico), através do qual se consegue adquirir alguns bens usados na graduação e pós-graduação gratuitas.

Mas continua contraditório cobrar pelo ensino dentro de uma Universidade Pública, ainda mais neste período em que a UFPR recebe vultoso volume de recursos do REUNI, em que o Governo Lula não asfixia mais as verbas públicas das IFES como se dava na Era FHC. 

Nós duvidamos, e lançamos desafio, de que o nosso COUN teria coragem de organizar um plebiscito igual ao da UFF. O "Fórum dos Dirigidos", recentemente constituído em junho pelas quatro entidades da comunidade, deveria cobrar com firmeza isso do reitor Zaki Akel e do COUN.
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Fonte: com informações da ANDES

Abuso de poder econômico em eleição do Sinditest: audiência judicial em 30/09

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Provavelmente a maioria dos servidores representados pelo Sinditest não se recorda de um episódio que maculou a eleição de diretoria da entidade em novembro/2009.  Aquela disputa teve de um lado a Chapa 1, de situação, presidida por Wilson Messias, e de outro a oposicionista Chapa 2.  A Chapa 1 - "Sindicato Para Todos" - valendo-se da vantagem de estar no comando do sindicato, usou a conta postal da entidade para enviar seus jornais de campanha por mala direta aos aposentados.  Flagrada no abuso por membros da Chapa de oposiçào e denunciada perante a Comissáo Eleitoral, a Chapa 1 foi presenteada com a condescendência daquela Comissão, tendo apenas que ressarcir o gasto, através de cheque pessoal do presidente da Chapa 1, Messias, num reconhecimento do crime praticado.

Receando que o tratamento do caso fosse por demais tolerante (como acabou sendo), servidores ligados à Chapa 2 acionaram a Justiça, mas na ocasião o processo eleitoral prosseguiu e nada foi feito.  Contudo, embora algo tardiamente, agora está marcada audiência na 8a. Vara do Trabalho de Curitiba, na manhã de 30/09, para reexaminar os fatos.  Membros da Comissão Eleitoral (formada por 4 servidores da UFPR nomeados por Wilson Messias) e demais envolvidos naquele processo irão prestar esclarecimentos.  Aguarda-se que haja revelação de informações novas ou não devidamente esclarecidas naquele tumultuado novembro de 2009.

Para quem quiser refrescar a memória, lembramos aqui postagens da época neste blog:


Reflexões sobre a reta final da disputa eleitoral presidencial

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Reproduzo análise de Renato Rovai, da Revista Fórum:

Datafolha anunciado ontem aponta Dilma com 46%; Serra, 28%, Marina, 14% e outros candidatos 1%. Isso dá 46% pra Dilma e 43% pro resto [dos votos válidos].  O segundo turno passa a ficar na margem de erro.

Na mesma época, em 2006, o Datafolha apontava Lula 49%; Alckmin 33%; Heloisa Helena 8%; Cristovam Buarque 2%. Lula estava um pouco melhor que Dilma. Ele tinha 53% dos votos válidos. Dilma tem pelo Datafolha de ontem 52%.

Mas há diferenças substanciais daquela eleição para essa. Naquela, no dia 29 de setembro, ou seja, no equivalente à edição de amanhã, o Jornal Nacional da TV Globo deixou de noticiar a queda do avião da Gol, o maior acidente aéreo da história do país, para mostrar uma pilha de dinheiro do caso dos "aloprados".

Além disso, Lula já vinha sangrando há alguns dias. Por conta daquele escândalo que surgiu no dia 15 de setembro. E havia decidido que não participaria do último debate da Globo. Talvez seu maior erro naquela campanha. Além disso, é preciso registrar que em 2006, todos os outros institutos davam números semelhantes aos do Datafolha.

Desta feita, o instituto da família Frias tem apresentado resultados mais favoráveis aos interesses tucanos. Por que não faria isso nesses últimos dias? O IG/Vox Populi de hoje deu, por exemplo, 56,5% dos votos valídos a 43,5% para Dilma. É uma diferença ainda muito grande. Dilma tem 49% contra 24% de Serra e 13% de Marina.

Outra diferença desta reta final para aquela é que em 2006 Alckmin roubou os votos de Lula. Agora, os tucanos, ao que tudo indica, não vão conseguir empinar Serra. Se alguém pode vir a crescer, esse alguém é Marina. 

E como vai ficar claro até sábado que ela não tem chances de ir ao segundo turno, o voto anti-Serra pode funcionar no domingo.

Ou seja: “se você votar na Marina, vai ajudar o Serra”. Esse discurso de voto útil, se bem explorado pode garantir no Nordeste, em Minas, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul a diferença que Dilma precisa para liquidar a fatura no domingo.

Preciso registrar, porém, que o amigo Pierre Lucena, do site Acerto de Contas, que entende mais de estatística do que eu, está apostando em segundo turno.  Ele diz que “a curva de Dilma se deteriorou muito nos últimos dias”. E que ela “caiu de 60% para 57% dos válidos em dois dias”. Pede também para que eu leve em consideração que a pesquisa é dividida em quatro dias. Ou seja, a situação de ontem pode ser ainda pior.

Ele, porém, acha que não há tempo para Marina ultrapassar Serra. E acrescenta que o tucano está morto no segundo turno.  Ou seja, mesmo que Dilma não finalize a eleição no domingo. Tem tudo, tudinho, para ganhar no dia 31.

Este blogue, porém, acha que, se Dilma não for mal no debate de quinta, a eleição presidencial acaba agora.  Além disso, não se pode desprezar a militância do PT e dos partidos aliados nesta reta final. E ela entrou no jogo. Basta ver o que aconteceu ontem (27) no Anhembi, onde 20 mil pessoas enfrentaram a chuva e fizeram uma bela festa.
Se Dilma não sofrer um bombardeio, ela é até capaz de crescer um pouquinho nos próximos dias.  De qualquer forma, a reta final vai ter emoção. E isso deixa o processo democrático mais vivo.
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Fonte: Renato Rovai/Revista Fórum

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Estranha intervenção da Diretoria do Sinditest na Seção Sindical da UTFPR

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No último 8 de agosto um infarto de miocárdio tirou a vida de nosso colega da UTFPR, servidor Márcio Caetano de Araújo.  Márcio era o coordenador eleito da Seção Sindical do Sinditest na UTFPR, ao lado de outros oito diretores.

Ontem recebemos um email denunciando um tipo de "intervenção" do presidente do Sinditest sobre a autonomia da Seção da UTFPR depois da perda do coordenador Márcio. Não só o email, mas também a cópia do ofício (figura acima; clique nela para ampliar) do sr. Wilson Messias, em que nomeia dois diretores do Sinditest - que são servidores da UFPR - para cuidar interinamente das coisas da UTFPR até que organizem uma nova eleição para a coordenação da Seção Sindical. Os interventores são Moacir Freitas e Ricardo Oliveira.

Ora, isso soa estranho! Por que, mesmo com a renúncia do vice-coordenador André, os demais 7 diretores, todos eleitos, não tem competência para tocar a Seção da UTFPR? Por que é preciso nomear dois interventores da UFPR para a UTFPR?  Acaso toda a coordenadoria da Seção renunciou junto com o vice? (Clique aqui para ver os nomes dos diretores da Seção Sindical.)  Não é o que parece, pois o autor do email de denúncia que este blog recebeu, cuja identidade preservamos, afirma o seguinte:

"Messias e diretoria do Sinditest colocaram dois interventores na seção sindical da UTFPR. Pelo que soube a idéia era que com o falecimento do coordenador o vice renunciasse para chamar novas eleições. Mas não foi isso que tá ocorrendo. Os dois sujeitos que estão lá foram pra cozinhar o galo. Não chamaram ninguém da própria UTFPR pra compor. Isso é ditadura mesmo." 

E, para arrematar, a Diretoria do Sinditest - que nunca presta contas à sua base conforme manda o Estatuto - exige que a Seção Sindical preste contas desde 01/01/2010 até 21/09/2010.  É mesmo de uma enorme desfaçatez... A Gestão "Sindicato Para Todos" de Messias e Dr. Néris, que não mostra suas contas, obriga a Seção a fazer isso. Haja óleo de peroba!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Todo apoio ao Ato de hoje em São Paulo contra o golpismo da grande mídia

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No começo da noite de hoje (23), defensores históricos da liberdade de expressão participam do ato contra a mídia golpista (o "PiG" - Partido da imprensa Golpista - como o chama o blogueiro Paulo Henrique Amorim), promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. O evento ocorre na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e tem irrestrito apoio deste Blog NaLuta.

A ideia do ato é criticar, exercer o direito da crítica aos grandes veículos de comunicação - porque eles pensam que só eles podem criticar – pela cobertura enviesada, que fazem da eleição”, explica o presidente do Barão, Altamiro Borges, conhecido por blogueiros de todo o país como Miro.

O grau de denuncismo da chamada grande mídia tem surpreendido até veteranos da análise política, como o jornalista Venício de Lima, que considera que “eles exageraram na dose”, e o vice-presidente do Vox Populi, Marcos Coimbra, que se diz impressionado com a quantidade de ataques que os grandes veículos têm direcionado ao governo federal e à sua candidata.


Judith Brito, a oposicionista
A declaração da presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Judith Brito, ao jornal O Globo em março deste ano expressa de forma mais bem acabada o papel partidarizado da chamada grande mídia no Brasil: “obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo”, defendeu tranquilamente a presidente da ANJ.

Miro, do "Barão de Itararé", esclarece que a opinião deste movimento pela democratização da mídia é a de que é preciso apurar as denúncias, mas questiona o denuncismo, ou seja, acusações que visam minar a imagem de pessoas ou instituições e, para tanto, “buscam como fonte até mesmo bandidos, um sujeito que ficou anos na cadeia por corrupção”. Miro denuncia ainda que os veículos de maior circulação ignoram os escândalos que atingem os demo-tucanos: “parece que não existe mais Arruda, ou a mansão da Yeda... o jornalista da Carta Capital Leandro Fortes fez uma belísssima reportagem denunciando que mais de 60 milhões de brasileiros tiveram o sigilo bancário quebrado em uma operação da empresa da filha do Serra com o banqueiro Daniel Dantas e isso não tem repercussão”, completa.


Ato propositivo
Para combater a onda denuncista, além do protesto, o ato desta quinta à noite pretende aprovar ao menos três propostas: a primeira é uma campanha de solidariedade à revista Carta Capital, que tem sido alvo constante de ataques; a segunda proposta é justamente a de que a Vice-Procuradora Geral Eleitoral Sandra Cureau – que investiga a regularidade da publicidade oficial na Carta Capital a partir de “denúncia de um cidadão comum” – investigue também as contas e a publicidade da Editora Abril, pela grande quantidade de dinheiro que recebe do governo tucano de São Paulo, da Folha de S. Paulo, do Estado de S. Paulo, e da Globo.

A terceira proposta é a elaboração de uma carta denunciando o golpismo da grande mídia basileira, a ser enviada aos veículos de comunicação de outros países, uma vez que “a mídia estrangeira tem nos parecido mais ‘esperta’ que a nacional, ao menos pelo que tem sido publicado no ‘El País’, por exemplo”, provoca Miro.

O ato, organizado pelo Centro Barão de Itararé, contará com a presença de blogueiros, jornalistas, movimentos sociais e militantes de partidos políticos. Altamiro Borges faz questão de esclarecer que o ato tem caráter amplo, tendo inclusive a participação de pessoas que não apoiam o governo Lula, mas que são críticas à postura da chamada grande mídia. “Temos sido acusados de promover um ato do PT, do presidente Lula, das centrais sindicais, fechado e contra a mídia. É importante esclarecer que o ato foi pensado antes do próprio presidente Lula soltar suas críticas à imprensa, que se trata de um ato amplo, organizado pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, e que nele estarão justamente as pessoas que foram vítimas da censura no Brasil e que, portanto, são as maiores defensoras da liberdade de expressão”.

O ato contra o golpismo da mídia foi citado na coluna de hoje de Merval Pereira, do jornal O Globo: "está programada também para hoje em São Paulo uma manifestação contra a chamada 'grande imprensa', com o apoio do PT, da CUT, da UNE e várias organizações não governamentais, e os que se autointitulam 'blogueiros independentes', todos, sem exceção, financiados pelo dinheiro público".

A denúncia é tão vazia que não buscou se informar sobre a prestação de contas do 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, também promovido pelo "Barão de Itararé", que reuniu mais de 300 pessoas de 19 estados brasileiros sem um tostão de verba pública - diferentemente de O Globo, que não tem qualquer pudor em exibir constantemente publicidade oficial ao mesmo tempo em que critica entidades do movimento social por receberem verbas públicas para o desenvolvimento de projetos.

A la Barão
Ironizando o "Manifesto em Defesa da Democracia" lançado nesta quarta-feira (22), articulado pelo empresariado que comanda os grandes jornais paulistas e com um tom anti-Lula e pró-grande mídia, Miro dispara: “Bicho, fiquei ipressionado com a reação dos caras... [o nosso] era um ato singelo”, e completa ao melhor estilo do próprio Barão de Itararé: “eles não têm senso de humor”.

Serviço:
Ato contra o golpismo midiático
São Paulo
Data: 23 de setembro, 19 horas
Local: Auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (Rua Rego Freitas, 530)
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Fonte: Portal Vermelho; charge: Latuff.

FASUBRA conclama sindicatos a organizarem atos nas Universidades em 29/09

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Sem contar com nenhum delegado de base do Sinditest, aconteceu nos dias 3 e 4 de setembro mais uma Plenária Nacional dos sindicatos filiados à FASUBRA. O Sinditest não chamou nenhuma assembleia geral para eleger delegados e, segundo informe vindo da própria Federação, apenas pagou o tour a Brasília de um diretor como observador sem direito a voto. Observador que, se observou alguma coisa nessa reunião na capital federal, guardou para si a informação, já que nada relatou até agora para a base em boletins impressos ou no site de internet.

Mas, nessa Plenária, a FASUBRA deliberou, entre outras coisas, que os sindicatos de base devem organizar em cada Universidade uma ação relativa à Campanha Salarial 2011, para o próximo 29 de setembro, uma quarta-feira. Os eixos principais desses atos são a Campanha Salarial e a luta para melhorar a Carreira. Clique aqui para ver a toda a pauta de reivindicações.

Irá essa pelega Diretoria do Sinditest "Para Todos" tomar alguma iniciativa para concretizar a orientação da Plenária da FASUBRA?  Temos o direito de duvidar, pois não é a primeira vez que ignoram decisões da Federação.  Talvez os agora "investigativos" Wilson Messias e Dr. Néris achem que esteja garantida já a eleição de um novo governo democrático como foi o de Lula, e com isso também assegurado o reajuste salarial de 2011... logo, para que suar e se incomodar organizando atos reivindicatórios da FASUBRA?


Meio que para "cumprir tabela", o último número do Jornal da Diretoria do Sinditest (Set/2010) traz uma manchete de capa que nada tem a ver com a prática atual dessa Diretoria: "Categoria já se prepara para campanha salarial 2011".  Que categoria? Qual sindicato? Certamente que não o que representa os servidores da UFPR/UTFPR.  O leitor curioso por saber quando e onde acontece alguma atividade de luta da Campanha Salarial 2011 vai se desapontar ao ver o conteúdo defasado das notícias nacionais no interior do jornal (p. 5), pois nada diz, por exemplo, desse ato proposto para o Dia 29!  Que comunicação sindical é essa que não organiza nem mobiliza a base para ações concretas?  Ainda pior é que isso acarreta desperdício de recursos e de papel, bancados pela categoria.  Parem de fingir, senhores diretores do Sinditest, e vão à luta.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Eleições de 2010 em debate no sindicato. No Sindicato dos Professores, é claro

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Compreendendo a importância de discutir com seus filiados os diversos aspectos sobre as Eleições Gerais de 2010, a A APUFPR-SSind promove debate na próxima sexta-feira (24/9), às 19h00, em seu auditório.

Debaterão a conjuntura política e eleitoral os professores da área de Ciência Política Luciana Farias Santana (Universidade Federal de Alagoas) e Ricardo Costa de Oliveira (UFPR, na foto).

Segundo informa o Boletim Eletrônico da APUFPR-SSind, "a iniciativa está relacionada à preocupação da atual diretoria da APUFPR-SSind em democratizar o debate sobre as eleições e em incentivar a discussão sobre as reais necessidades do estado e do país, compreendendo que a educação pública deve estar entre os eixos centrais."

Pena é que a Diretoria do Sinditest não tenha a menor sombra desse tipo de preocupação, passe ao largo do debate político e deixe seus filiados sem uma única oportunidade de discutir os reflexos da eleição do presidente da república, do governador e dos novos deputados e senadores.

Serviço:
Debate sobre as Eleições 2010
Data: 24 de setembro
Horário: 19h
Local: Auditório da APUFPR (R. Alcides Vieira Arcoverde, 1305)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Carta dos Blogueiros Progressistas

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Representando este Blog NaLuta, estivemos entre os mais de 300 participantes do I Encontro dos Blogueiros Progressistas, ocorrido em São Paulo, de 20 a 22 de agosto. Ali, no últmo dia, votamos os termos de um documento com nossas posições, entre as quais a de “formular propostas de políticas públicas e pelo estabelecimento de um marco legal regulatório que contemple as transformações pelas quais a comunicação passa no Brasil e no mundo”.

A luta para tornar realidade o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) sobressai como um meio fundamental de democratização da informação e universalização do acesso à internet, assim como o rechaço ao “AI-5 Digital”, projeto restritivo que, sintomaticamente, é bancado por um senador tucano de Minas (Eduardo Azeredo, criador do mensalão ainda em fins dos anos 90).

O relatório dos grupos de discussão, as moções e a prestação de contas estão acessíveis no site do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, uma das entidades promotoras do encontro. Os blogueiros progressistas, xingados de "blogueiros sujos" pelo candidato neoliberal do PSDB José Serra, contaram também com o apoio de 26 entidades e sites — os "Amigos da Blogosfera".

Veja abaixo a redação definitiva do Documento final do Encontro.

Carta dos Blogueiros Progressistas

“A liberdade da internet é ainda maior que a liberdade de imprensa” (Ministro Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal)


Em 20, 21 e 22 de agosto de 2010, mulheres e homens de várias partes do país se reuniram em São Paulo para materializar uma entidade, inicialmente abstrata, dita blogosfera, que vem ganhando importância no decorrer desta década devido à influência progressiva na comunicação e nos grandes debates públicos.

A blogosfera é produto dos esforços de pessoas independentes das corporações de mídia, os blogueiros progressistas, designação que se refere àqueles que, além de seus ideais humanistas, ousaram produzir uma comunicação compartilhada, democrática e autônoma. Contudo, produzir um blog independente, no Brasil, ainda é um gesto de ativismo e cidadania que não conta com os meios adequados para exercer a atividade.

Em busca de soluções para as dificuldades que persistem para que a blogosfera progressista siga crescendo e ganhando influência em uma comunicação dominada por oligopólios poderosos, influentes e, muitas vezes, antidemocráticos, os blogueiros progressistas se unem para formular propostas de políticas públicas e pelo estabelecimento de um marco legal regulatório que contemple as transformações pelas quais a comunicação passa no Brasil e no mundo.

Com base nesse espírito que permeou o 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, os participantes deliberaram em favor dos seguintes pontos:

1. Apoiamos o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), de iniciativa do governo federal, como forma de inclusão digital de expressiva parcela do povo brasileiro alijada da internet no limiar da segunda década do século XXI. Esta exclusão é inaceitável e incompatível com os direitos fundamentais do homem à comunicação em um momento histórico em que os avanços tecnológicos na área já são acessíveis em diversos países.

Apesar do apoio ao PNBL, os blogueiros progressistas julgam que esta iniciativa positiva ainda precisa de aprimoramento. Da forma como está, o plano ainda oferece pouco para que a internet possa ser explorada em todas as suas potencialidades. Reivindicamos a universalização deste direito, que deve ser encarado com um bem público. A velocidade de conexão a ser oferecida à sociedade sem cobrança dos custos exorbitantes da iniciativa privada, por exemplo, precisa ser ampliada.

2. Defendemos a regulamentação dos Artigos 220, 221 e 223 da Constituição Federal, que legislam sobre a comunicação no Brasil. Entre outras coisas, eles proíbem a concentração abusiva dos meios de comunicação, estimulam a produção independente e regional e dispõem sobre os sistemas público, estatal e privado. Por omissão do Poder Legislativo e sob sugestão do eminente professor Fabio Konder Comparato, os blogueiros progressistas decidem apoiar o ingresso na Justiça brasileira de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) com vistas à regulamentação dos preceitos constitucionais citados.

3. Combatemos iniciativas que visam limitar o uso da internet, como o projeto de lei proposto pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), o “AI-5 digital”, que impõe restrições policialescas à liberdade de expressão. Defendemos o princípio da neutralidade na rede, contra a proposta do chamado “pedágio na rede”, que daria aos grandes grupos de mídia o poder de veicular seus conteúdos na internet com vantagens tecnológicas, como capacidade e velocidade de conexão, em detrimento do que é produzido por cidadãos comuns e pequenas empresas de comunicação.

4. Reivindicamos a elaboração de políticas públicas que incentivem a blogosfera e estimulem a diversidade informativa e a democratização da comunicação. Os recursos governamentais não devem servir para reforçar a concentração midiática no país.

5. Cobramos do Executivo e do Legislativo que garantam a implantação das deliberações da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em especial a da criação do imprescindível Conselho Nacional de Comunicação.

6. Deliberamos pela instituição do encontro anual dos blogueiros progressistas, como um fórum plural, suprapartidário e amplo. Ele deve ocorrer, sempre que possível, em diferentes capitais para que um número maior de unidades da Federação tenha contato com esse evento e com o universo da blogosfera.

7. Lutaremos para instituir núcleos de apoio jurídico aos blogueiros progressistas, no âmbito das tentativas de censura que vêm sofrendo, sobretudo por parte de setores políticos conservadores e de grandes meios de comunicação de massas.

São Paulo, 22 de agosto de 2010.

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Fonte: com informações do Centro Barão de Itararé e Portal Vermelho

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O strip-tease da grande imprensa

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A imprensa tem dedicado um espaço ridiculamente pequeno ao fato mais espantoso desta campanha eleitoral, um fato que as pesquisas de intenção de voto escancaram vez após outra.  O eleitorado parece que pretende eleger mesmo Dilma Rousseff para o cargo de presidente da República. E em primeiro turno.
Qualquer um que preste atenção à política, por menos que seja, fica espantado com esse fato, admitindo ou não. A eleição da candidata do PT, se ocorrer, será, acima de tudo – até dos seus adversários diretos na disputa eleitoral –, contra a vontade da grande imprensa brasileira.
A bem da clareza, o autor destas mal traçadas linhas deve esclarecer o que entende por “grande imprensa”. A rigor, são os principais jornais, revistas e meios de comunicação eletrônicos (rádio, tevê e internet).
Mas por que esse fenômeno só ocorre em relação à “grande” imprensa? Afinal de contas, blogs, sites, rádios, tevês comunitárias – e até comerciais –, jornais e revistas de menor porte vêm ganhando cada vez mais credibilidade entre o seu público.
A escassez de explicações da grande imprensa para o fenômeno de ter suas recomendações eleitorais subliminares ignoradas deixa ver, antes de mais nada, um destaque ridiculamente tímido para um fato escandalosamente evidente, o que esclarece por que cada vez menos gente lhe dá crédito, sobretudo quando o assunto é política.
E quando tais explicações aparecem, vêm revestidas da mais pura conversa mole para boi dormir. Colunistas, editorialistas, analistas, articulistas, âncoras de telejornais e assemelhados que figuram na folha de pagamento desses grandes meios de comunicação, desandaram a insultar a sociedade por esta não lhes estar seguindo as orientações eleitorais.
Talvez devessem ser (ainda mais) explícitos quanto à mensagem que desejam passar ao público. Pelo menos é o que parecem pensar esses “formadores de opinião” ao irem aumentando – em vez de diminuir – a aplicação de uma medicina que julgam adequada à desinformação ou à debilidade moral de que pensam que padece a sociedade ao não pretender votar majoritariamente em José Serra.
A grande imprensa, porém, está mais para traficante do que para médico. Não se dá conta de que a droga que vem inoculando no eleitorado, a doses cada vez maiores e mais freqüentes, como toda droga vai fazendo efeito cada vez menor com o passar do tempo, simplesmente porque o paciente acaba criando resistência, ou anticorpos.
Os poucos cidadãos que visitam tão profundamente a grande imprensa a ponto de encontrarem nela explicações para o seu insucesso em convencer os brasileiros a votarem no candidato do PSDB a presidente, só encontram insultos como o de que não entenderam as denúncias que visam a candidata do PT por terem “baixa escolaridade”, ou o de que preferem se vender aos badulaques que este governo lhes permite comprar a  votarem no “super-ético” e “ultra-competente” candidato tucano.
Então vale a pena verificar a última pesquisa Datafolha, publicada hoje (16/09) em um dos braços dessa “grande imprensa”, no jornal Folha de São Paulo. Por essa pesquisa, Dilma Rousseff tem 51% das intenções de voto e Serra, 27%. Depois das novas denúncias, a petista subiu um ponto percentual e o tucano ficou onde estava.
Sobre esse dado, os “formadores de opinião” dizem que se deve ao “fato” de que são todos ignorantes subornados pelo Bolsa Família. Todavia, lendo um pouco mais a pesquisa, percebe-se que não é bem assim.
Entre os que têm nível superior de instrução, a taxa de intenção de votos de Dilma fica em 46% (contra os 51%no cômputo geral). Serra vai a 33% e Marina oscila para 14%. Ou seja, a maioria absoluta dos mais instruídos e informados não deu a menor bola para o que a grande imprensa vem tentando lhe vender.
Dos eleitores que essa imprensa considera aptos a votar por terem curso superior e que não vão mais votar em Dilma – e que, antes da campanha de denúncias pré-eleitorais contra a petista, afirmavam que pretendiam votar nela –, menos de 10% se deixaram seduzir pelo canto da sereia midiático.
Dizer que só os formados que pretendem votar em Serra foram capazes de compreender as denúncias é palhaçada. A maioria dos que têm curso superior pretende votar em Dilma porque não está dando a menor bola para as denúncias da grande imprensa, e não dá bola porque é justamente aquele cidadão mais informado, educado e atento que tem como perceber as manipulações, os favorecimentos escandalosos a Serra.
Algumas das muitas perguntas que a elite intelectual do país se faz sobre o noticiário:
  • Será que é tudo perfeito em São Paulo a ponto de a imprensa não destacar praticamente nenhum aspecto negativo dos governos Serra no Estado e na capital paulista?
  • Por que grandes tevês, rádios, jornais, revistas e portais de internet dão destaque às denúncias da revista Veja contra Dilma e escondem as denúncias da revista Carta Capital contra Serra?
  • Por que tantas denúncias exatamente quando Dilma dispara nas pesquisas?
  • Por que o PT sempre sofre acusações às vésperas de eleições?
São questões básicas que as pessoas se fazem enquanto se indignam com as acusações da grande imprensa de que só os ignorantes e desinformados pretendem votar em Dilma.
Pessoas preparadas, informadas, que estão a par de todos os fatos, sentem-se esbofeteadas e impotentes, pois algumas tomam iniciativa de escrever a jornais, por exemplo, para rebaterem essas mentiras, mas são sumariamente barradas, pois os espaços para cartas de leitores, nos jornais e revistas aliados de Serra, são dedicados, quase que exclusivamente, aos eleitores do tucano.
A grande imprensa vai censurando cada fato ou opinião de que não gosta diante da visão arguta do eleitorado mais escolarizado. Por conta disso, as intermináveis  denúncias pré-eleitorais contra Dilma vêm produzindo efeito apenas entre uma escassa minoria entre os mais informados e instruídos. Uma minoria que se guia por preconceitos e não pela razão.
Deixar de votar numa candidata que representa tanto a continuidade que desejam brasileiros dos quatro cantos do país, dos dois gêneros, de todos os estratos sociais – com exceção dos mais ricos, que nem sempre são os mais instruídos e informados –, de todas as faixas de escolaridade e de todas as faixas etárias, só com provas.
Não se pode punir alguém por conta de acusações sem provas, ainda mais se feitas por seus inimigos políticos. Deixar de votar na candidata de Lula seria uma punição antecipada e irreversível. Portanto, injusta. É simples assim. E é por isso que ninguém está formando a opinião que a grande imprensa quer – porque não acredita nela.
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Fonte: Eduardo Guimaraes, do Blog da Cidadania

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Diretoria do Sinditest anuncia que agora vai fazer "jornalismo investigativo"

Um comentário:
Após meio ano de ausência, voltou a circular uma nova edição do jornal da Diretoria do Sinditest.  O exemplar datado de setembro traz na capa (foto acima) o aviso de que agora o Sinditest será "investigativo", criando um suspense sobre a futura revelação de irregularidades na UFPR com as respectivas provas.  Nossa, mal podemos esperar!...

Interessantemente, este jornal aparece na mesma semana em que circulou pelos emails da UFPR uma mensagem de autor desconhecido denunciando irregularidades na gestão kacheliana da Asufepar e na Central de Transportes (CENTRAN) da Universidade.  Teria acabado o pacto de boa vizinhança entre os caciques do Sinditest, Wilson Messias e Dr. Néris, e o Vilson Kachel, mandachuva da Asufepar? O Sinditest pelego resolveu expor problemas da gestão de seu amigo reitor Zaki Akel?

Toda revelação e comprovação de irregularidade, seja em entidade associativa, seja na Universidade, é benéfica para a correção de rumos.  Toda transparência é desejável quando se trata de assuntos que envolvem coletividades. Pena é que a Diretoria do Sinditest quer tornar transparentes as irregularidades dos outros, mas ela própria não é transparente e sonega informações a seus filiados. 

Candidato Serra dá "piti" ao gravar entrevista na rede de TV CNT

2 comentários:
Cuidado com essa trinca !

Ontem pela manhã, ao gravar entrevista na rede de TV CNT (canal 6 de Curitiba), o candidato José Serra teve um ataque de nervos, irritado com perguntas que a jornalista Márcia Peltier começara a lhe fazer. Levantou-se, acusou a emissora de fazer coisa "montada" contra ele, e ameaçou ir embora.  Ordenou que desligassem as câmeras e até que fizessem de conta que ele não tinha estado lá: "Faz de conta que eu não vim", sugeriu à jornalista.

Segundo o site Terra, "depois de conversar reservadamente com Márcia e o apresentador Alon Feuerwerker, Serra voltou ao estúdio e respondeu a questionamentos sobre economia, saúde e saneamento básico.  Ao final da gravação, Serra foi questionado pelos jornalistas que estavam no local sobre sua irritação. O candidato negou ter se irritado e afirmou que apenas estava 'com estômago ruim' porque não tinha tomado café da manhã."

Após divulgação do engraçado "piti" do candidato da coligação da direita neoliberal, no final da tarde surgiu na rede social do microblog Twitter a etiqueta ("tag") #SerraDeuPiti, para marcar as mensagens que comentavam o fato, em geral com muita ironia.  Em poucas horas, a tag #SerraDeuPiti estourou em centenas de postagens de todos os cantos do país (foram mais de 2 mil nas últimas 12 horas). 

Outro candidato tucano que está à beira de um "piti" é o ex-prefeito sem-palavra Beto Richa (o que disse que ia cumprir mandato na Prefeitura de Curitiba e saiu antes da metade), vendo a rápida subida de Osmar Dias nas pesquisas e a possibilidade real de ser ultrapassado pelo pedetista apoiado por Lula e Dilma.

Clique aqui para ouvir o áudio do "piti" de Serra sobre a perplexa Márcia Peltier (ou clique aqui no Youtube caso Serra tenha obrigado o site Terra a tirar do ar).  Leia abaixo a transcrição do áudio, do Blog VioMundo.

A discussão foi travada entre o primeiro e o segundo blocos do programa, ou seja, está gravada em alguma fita da emissora mas tudo indica que a CNT não vai colocar no ar (em geral esses momentos de intervalo são considerados off the records, mas se fosse a Dilma as imagens certamente seriam recuperadas e passariam no Jornal Nacional  da Globo):


Serra: Todo mundo que entra na jogada do PT e do governo ou quer apresentar méritos nesse sentido. Porque…O fato é o seguinte. Eu estou reiterando um crime…
Márcia: Que não era durante o período eleitoral, antes da candidatura.
Serra: E daí, que antes da candidatura, Márcia? Nós estamos gastando tempo aqui, precioso, em vez de falar de programa de governo, para vocês repetirem os argumentos do PT, que vocês sabem que são fajutos, estamos perdendo tempo aqui, eu só acho isso…
Márcia: A gente tem de fazer…
Serra: Eu vim aqui numa correria tremenda. Pega a candidata do PT… ela vem aqui?
Márcia:Virá aqui.
Serra: Então, então pergunta pra ela.
Márcia: Vamos perguntar pra ela também, candidato.
Serra: Eram eles que estavam faturando.
Márcia: Vamos perguntar pra ela também. Nós vamos agora voltar e agora vamos falar sobre programa.
Serra: Não, não vou dar essa entrevista, você desculpa.
Márcia: Por que candidato?
Serra: Porque não.
Márcia:Vamos fazer, só que agora falando do programa.
Serra: Não, faz de conta que eu não vim.
Márcia: Por que?
Serra: Porque não tem nada a ver com pergunta, não é um troço sério.
Márcia: Como não é um troço sério? Vamos conversar.
Serra: Então apaga.
Márcia: O que é que o sr. quer que apague?
Serra: A televisão.
Márcia: Ah, o sr. quer que apague a televisão?
Serra: Nós vamos conversar nessa base, porque isso aqui tá um programa montado.
Márcia: Montado pra quem? Não tem montação, não tem montagem. Apaga aí por favor, gente. Olha só, deixa eu te falar uma coisa. A gente aqui… a gente aqui não tá fazendo um programa…
Serra: Não é o que me disseram. O que me disseram é que eu ia falar de política e de economia.
Márcia: O primeiro bloco era só isso… Candidato, mas esse era o primeiro bloco. Vai ter… vai ter… vão ter mais três blocos, candidato, três blocos.
Serra: Tudo pergunta óbvia, você sabe o que é pergunta óbvia? Que você sabe o que é que o candidato vai responder. Você vai falar de pesquisa, isso aquilo, etc., você acha que dá para ganhar? O que é que o candidato vai dizer?
Márcia: Mas pensa bem, candidato, pensa bem…

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Fonte: com informações do site Terra e Blog VioMundo

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Denúncias graves sobre ASUFEPAR circulam na UFPR

4 comentários:
A este blog chegou email, de origem indeterminada, veiculando graves denúncias de irregularidades na ASUFEPAR sob a gestão do servidor Vilson Kachel. Pelo remetente do email não se consegue determinar a origem, mas pelo campo de destinatários pode-se supor que a mensagem tenha sido enviada a centenas de servidores da UFPR. 

Aqui já informamos semanas atrás que a própria Diretoria da ASUFEPAR, depois que Kachel dela se licenciou para fazer campanha a deputado, vinha identificando irregularidades para serem apuradas.  Desde fins de agosto, porém, com o retorno de Kachel à presidência, após ser impugnado pelo TRE, o impulso investigador parece ter sofrido interrupção.

O email atribui à gestão de Kachel irregularidades como a contratação de funcionários para a ASUFEPAR que ali não estariam trabalhando de fato, apenas recebendo.  Ou seja, um problema parecido com o que foi denunciado com relação aos deputados estaduais, isto é, a contratação de funcionários-fantasmas.  A própria secretária particular da presidência da ASUFEPAR na verdade estaria só trabalhando na campanha de deputado de Kachel mas recebendo da folha de pagamento da entidade.

Não somente acerca da gestão de Kachel na ASUFEPAR o email faz denúncias, mas também sobre o período dele à frente da CENTRAN (Central de Transportes da UFPR), onde teria havido uso de recurso público para fins privados.

Não repetiremos aqui tudo que há no citado email, pois ele deve ter chegado a muitas pessoas da UFPR e da FUNPAR.  Assinalamos que os autores das denúncias, se possuem evidências e provas das irregularidades, devem levá-las às devidas instâncias da ASUFEPAR (diretoria, assembleia geral) para que tudo se esclareça e se tomem providências.  Por seu turno, o presidente Vilson Kachel precisa se explicar ou comprovar que nada seja verdade. 

A ASUFEPAR já tem antecedente de afastamento de um presidente por prática de corrupção (nos anos 90).  Espera-se que não se permita a repetição de atos que maculam a imagem da associação de servidores.  A plena transparência das contas e dos atos da Diretoria é o melhor remedio para dificultar práticas escusas de gestores coletivos.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Diretoria do Sinditest não investe na conscientização política da base

6 comentários:
Nossa concepção de sindicalismo classista indica que, quando ocorrem batalhas políticas que definem o poder no estado e no país, o movimento sindical tem o dever de informar e esclarecer os trabalhadores sobre quais opções de candidaturas ajudam ou prejudicam os interesses da classe.  Diferente da visão classista, há diversas concepções sindicais corporativistas, economicistas, atrasadas, tais como as que hoje prevalecem na direção do Sinditest.

Entendemos que um sindicato combativo, classista e de luta não se pode furtar a oferecer à sua base elementos de informação e formação para que a escolha de candidatos aos poderes executivo e legislativo se dê com base na consciência de quais deles atendem os interesses da classe trabalhadora.  Não é o caso atual do Sinditest, uma entidade com direção pelega, despolitizada e despolitizante.

Não foi por falta de convite.  O Sinditest foi convidado a organizar debates entre candidatos destas eleições de 2010.  Percebendo a despolitização de dirigentes como Messias e Dr. Neris, um diretor atual do Sinditest se desculpou num email a uma pessoa que propunha que o Sinditest ajudasse a organizar um debate: "duro é convencer Wilson e Neris. Eles acham que o sindicato não deve se envolver." 

E assim, a ideia de um debate patrocinado pelo Sinditest morreu.  Lindo, não? Enquanto isso, na semana passada, a APP-Sindicato teve a capacidade de reunir os candidatos ao governo do Estado e fazer um marcante debate no Teatro Fernanda Montenegro, de onde o candidato neoliberal lernista Beto Richa saiu desmascarado e muito criticado.  Por aí se vê a qualidade de cada tipo de dirigente sindical.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Você confia seu voto em quem gasta rios de dinheiro para se eleger?

4 comentários:
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Fonte: TSE/Gazeta do Povo

Não tiririque seu voto!

Um comentário:
Tiririca, o humorista-palhaço da TV Record, provavelmente vai se eleger deputado federal em São Paulo, com o bordão "Vote no Tiririca. Pior que tá não fica". Alguns eleitores paulistas acham que votar nele é um protesto. Outros, a maioria, não se dando ao trabalho de pensar em algum candidato com mais substância política, votam porque acham o cara engraçado.  E estes eleitores nem sabem quem mais o Tiririca elegerá junto com sua expressiva votação (clique aqui para saber).  Com certeza o Tiririca é o que mais vai achar graça de tudo isso, uma vez eleito. Tomara que trabalhe, vire um deputado de fato, e não continue apenas sendo um palhaço para o CQC e a Sabrina Sato entrevistarem. Enquanto os telespectadores riem dele na entrevista, o deputado-palhaço ri muito mais aproveitando as fartas benesses do cargo...

O que quero chamar a atenção não é para a pessoa do humorista Tiririca. Mas para o que a eleição dele parece representar de descompromisso do eleitor na hora de escolher candidatos a deputado. A maioria das pessoas deixa para escolher seu deputado estadual ou federal a poucos dias, quando não no próprio dia de votar. Aí, escolhe qualquer um - o palhaço da TV Record, o "professor" que brinca de "eguinha-pocotó" nas ruas de Curitiba ao som da música mais chata do mundo...

Bom, depois da eleição, vai se ver quem são os novos eleitos. E aí é que se começa a aferir o resultado do grau de consciência política do eleitorado, quando os eleitos começam a trabalhar ou, alguns, a jamais trabalhar e só embolsam o bom salário, seja na Assembleia Legislativa, seja na Câmara Federal.

Fica aqui mais um chamado a todos os servidores da UFPR/TFPR e demais leitores deste blog, para que gastem um pouco mais de tempo pensando em quem votarão para deputado. Presidente da República, Governador, Senadores - para esses cargos a maioria dos eleitores já tem alguma definição desde já. Porém, para deputados estadual e federal, não. E estes cargos são muito importantes.


Portanto, analisem melhor os candidatos, pesquisem na internet (a Gazeta do Povo, por exemplo, mantem um Portal de Candidatos para isto), tenham paciência para acompanhar o horário eleitoral gratuito ao menos na sua última quinzena. Porque, depois de 3 de outubro, não tem mais horário eleitoral, mas aí os membros da Assembleia e da Câmara já estarão definidos. E por 4 anos...

Vote com consciência, anote os nomes, guarde e fiscalize os seus eleitos até 2014 para ver se eles não pisam na bola. NÃO TIRIRIQUE SEU VOTO !

Aumento de idade para aposentadoria: protestos na França

Um comentário:

Os sindicatos de trabalhadores franceses começaram ontem (7) uma série de passeatas para resistir à reforma previdenciária proposta pelo presidente Nicolas Sarkozy, que pretende elevar de 60 para 62 anos a idade mínima legal para os trabalhadores se aposentarem.

O movimento sindical organizou 200  manifestações em diversas cidades da França, com paralisações afetando o transporte público, o transporte aéreo doméstico, sistema de correios, hospitais, bancos entre outros setores públicos e privados.

Os protestos efetivamente mobilizaram mais de um milhão nas ruas de todo o país no dia de ontem. Greves causaram grandes problemas nos serviços públicos e no sistema de transportes, pondo à prova a capacidade do governo para realizar reformas que pretendem reduzir o déficit público à custa de cortes de investimentos sociais. Apenas em Paris, a central sindical CFDT afirma que 270 mil pessoas compareceram aos protestos.

O presidente francês diz que se dispõe a conversar com as centrais sindicais para fazer ajustes na reforma, mas não recua na questão da idade mínima. Os sindicatos, por sua vez, entendem que possíveis concessões na proposta de reforma não serão suficientes para impedir novos protestos.
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Fonte: com informações de agências G1, Estadão, Reuters.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Censura do tucano sem-palavra foi derrotada e Blog do Esmael volta

3 comentários:
Solidários ao blogueiro curitibano Esmael Morais (foto), amigo do Blog NaLuta e um dos poucos verdadeiramente críticos no ambiente de mídia da capital, saudamos a volta de seu Blog, toscamente censurado desde sábado pelo candidato a governador que não quer ver suas mentiras desmascaradas na internet. Abaixo, o comunicado do Esmael anunciando a recuperação de sua liberdade de expressão e a volta de seu Blog.

"Ontem foi um dia muito especial para a democracia brasileira na internet: derrotamos a censura pleiteada pelo senhor Carlos Alberto Richa, candidato do PSDB ao governo do Paraná. O tucano alegou 'abalo emocional' para solicitar na Justiça a retirada do blog da rede.


Lutamos juntos e derrubamos essa aberração jurídica, esse entulho autoritário digno do fascismo. Quero agradecer a todos que manifestaram solidariedade à minha luta pela liberdade de expressão e em especial aos partidos políticos, blogueiros, tuiteiros, enfim, aos internautas do Brasil e do exterior. Também registro aqui a intervenção do advogado Manoel Barbosa Filho, um dos melhores do país, que impôs essa acachapante derrota ao autoritarismo.


Para celebrar a queda da censura tucana, este blog voltará ao ar ainda hoje, às 18 horas, quando retransmitirá ao vivo, direto de Foz do Iguaçu, no Paraná, o comício de Lula, Dilma e Osmar Dias (PDT), candidato ao governo do estado. Muito obrigado e até a vitória, sempre."

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Curiosidades na Central de Transportes da UFPR

Um comentário:
Um certo servidor curioso das coisas que se passam na Centran (Central de Transportes da UFPR) informa a este blog achar interessante que dois diretores já tenham passado por ali depois da saída do diretor Kachel, licenciado para sua campanha semi-abortada para deputado. Igualmente curioso, comenta essa fonte, é que as fechaduras dessa unidade da UFPR tenham sido trocadas.

Também soubemos que um anônimo apresentou denúncia de que a Centran, sob o comando não sabemos de quem, teria facilitado uma viagem de propósito particular a Palotina, mas nenhuma sindicância foi iniciada por julgar a alta administração que era coisa de somenos relevância.

Ter costas quentes é realmente maneiro. Então, conforme certo script à moda tucanófila, a reunião da Diretoria da Asufepar da última quarta-feira aprovou o retorno ao cargo de presidente de Vilson Kachel. Com isso, é previsível que as suspeitas de irregularidades na entidade voltem para baixo do tapete.

Plebiscito pelo limite de propriedade da terra

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Apoiamos esta iniciativa por defendermos a função social da terra, um bem da Natureza ao qual todos devem ter direito para nela trabalhar e extrair riquezas. Num país de enormes dimensões como o Brasil não se pode aceitar que continue existindo uma brutal concentração de terra em mãos de latifundiários, grande parte sem produtividade. Quem quer viver e trabalhar no campo deve ter direito a seu quinhão, o que também contribui para reduzir a migração de camponeses para as grandes cidades. Este Plebiscito terá urnas colocadas em diversos locais de Curitiba e também na UFPR. Conclamamos os servidores da UFPR a dele participarem no período de 1 a 7 de setembro.