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quarta-feira, 24 de abril de 2024

O novo esporte da extrema-direita: atirar nos generais

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O pastor picareta, o genocida inelegível e a santa do pau oco

Moisés Mendes, em seu Blog, via DCM 

Ficou escondida, quase camuflada no meio de textos sobre a aglomeração fracassada de Copacabana, a informação sobre a artilharia disparada por Silas Malafaia contra os generais da ativa.

Malafaia sente-se com o poder de quem tem tropas civis para dizer o que disse. Que os comandantes militares que honram a farda devem renunciar aos postos que ocupam, até que haja uma investigação profunda do Senado.

Que investigação? Por que do Senado? Porque Malafaia e Bolsonaro, que ouvia tudo, acham que Rodrigo Pacheco deveria ser forçado a abrir o processo de impeachment de Alexandre de Moraes. Pacheco, segundo Malafaia, é frouxo, covarde e omisso. E os militares calados são cúmplices do Senado.

Os generais das três armas deveriam ir pra casa e ninguém poderia assumir seus lugares, até que tudo fosse esclarecido. Tudo seriam as decisões de Moraes, que o pastor chama de ditador da toga?

Malafaia cumpria ordens do tenente Bolsonaro e sabe que os militares não vão renunciar. Mas fez a sua parte. Avisar aos generais em geral, e não só aos que estão no poder, que a extrema direita se sente abandonada por eles e agora tenta humilhá-los.

Parece um recado irrelevante, mas não é. O fascismo sucumbiu à realidade. Braga Netto subiu no trio elétrico antes da chegada de Bolsonaro, para acenar para o povo, e foi embora, porque membros da mesma facção investigada não podem se encontrar. Hoje, Braga Netto não derruba mais o ajudante do síndico do prédio em que mora.

Generais que estiveram com ele, como Augusto Heleno, e oficiais subalternos golpistas não conseguiriam golpear hoje o chefe da torcida do time de peteca do Clube Militar.

O que sobra para Malafaia e Bolsonaro é fazer beicinho e esnobar os oficiais da ativa que assumiram postos de comando no governo. São esses os generais com tropas, que batem continência para Lula, mesmo que comandos sejam sempre instáveis e aderentes ao mais forte do momento.

Malafaia e Bolsonaro não tiveram a coragem de chamar os atuais e os ex-chefes militares de covardes, como o senador Jorge Seif definiu o ex-comandante do Planalto, general Gustavo Henrique Dutra.

Em setembro, em intervenção na CPI mista do Golpe, Seif chorou ao afirmar o seguinte, diante do general:

“Eu quero repetir para o senhor que o senhor é um covarde e o senhor presta continência para comunista. O senhor hoje serve um ladrão e o senhor traiu o seu povo”.

Na semana passada, ao depor na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, na Câmara, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, ouviu ataques ao mesmo Dutra, desta vez desferidos pelos deputados bolsonaristas Ricardo Salles e Marcel van Hattem.

Dutra foi o militar que autorizou a entrada da polícia no entorno do QG do Exército em Brasília, no dia 9 de janeiro, para que fossem presos manés e terroristas ali acampados. Salles e Van Hattem disseram ter vergonha do general.

Tomás respondeu que Dutra era um grande militar e que ele e os deputados têm conceitos diferentes do que possa ser vergonhoso. E o que ficou do embate foi a amplificação da gritaria contra quem a extrema direita considera traidor fardado.

Em Copacabana, Silas Malafaia citou por três vezes, com estocadas depreciativas, o general Freire Gomes, o ex-comandante do Exército que Braga Netto classificou como cagão por não ter aderido ao plano do golpe.

Alguns podem dizer: ah, mas Bolsonaro ficou quieto ao lado do pastor. Ora, diria a baleia que ouviu o comício em Copacabana, foi Bolsonaro quem mandou Malafaia atirar nos generais. Ele mesmo não atirou por covardia.

O comício flopado no Rio deu sequência aos ataques aos militares, para que Bolsonaro e Malafaia deixem claro que agora a tropa prioritária é outra.

É o rebanho evangélico de Malafaia, com o apoio de Edir Macedo e do reacionarismo católico, que precisa lutar, segundo Bolsonaro, “ou iremos para o matadouro como cordeirinhos”.

Malafaia e Bolsonaro desistem dos militares, porque no momento não há o que fazer, e se agarram ao poder da militância civil, dentro e fora das igrejas, que dá suporte ao bolsonarismo. No Rio, não funcionou. Nikolas Ferreira diria que eles apostam na fé e na testosterona.

Orientações às bases sindicais no prosseguimento da Greve

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Segundo indica o CNG-FASUBRA, a greve dos TAE, que já dura mais de 40 dias, deve buscar implementar as seguintes orientações:

1. Continuidade da greve dos TAE por tempo indeterminado; 

2. Reafirmar a proposta de reestruturação de carreira aprovada em plenária e protocolada no MGI, rejeitando a proposta do governo apresentada na mesa de negociação de 19 de abril manifestando a concordância com os pontos acatados pelo governo. Apresentar contraproposta do índice de recomposição salarial trazendo, da mesa geral para a específica, o índice construído pelo FONASEFE e calculado pelo DIEESE, de 34%, dividido em 2024, 2025 e 2026 (10,34% a cada ano) como orientado pelo relatório da CNSC; 

3. Participação na campanha: "Lula, Haddad, Esther e Tebet, recebam os Trabalhadores da Educação", organizada pelo CNG. E nas sextas-feiras subir a Hashtag #LulaRecebaOsTae no X e no Instagram; 

4. Realizar atividades com políticos, preferencialmente em contato com lideranças de bancadas, regionalizadas, em busca de apoio e de resolutividade da nossa greve;

5. Organizar atividades nos ministérios da Fazenda, Desenvolvimento, Planejamento, Gestão e Inovação e principalmente no Congresso; 

6. Atividades nas Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas em todas as cidades onde houver unidades e/ou campi avançados das universidades e institutos, além de protocolar moção e solicitar a realização de audiências em apoio a nossa greve; 

7. Reafirmar a proposta de carreira apresentada pela FASUBRA em outubro do ano passado, analisada no Relatório do GT Reestruturação, incluindo a aglutinação dos níveis A/B (com 40% da remuneração do nível E) e C/D (com 60% da remuneração do nível E), o estabelecimento do RSC e todos os demais pontos; 

8. Propor ao ANDES, SINASEFE, FONASEFE, como também ao movimento estudantil, a realização de fortes atos unificados no 1° de maio que incorporem o apoio à greve da educação e das pautas dos servidores federais junto às demais pautas da classe trabalhadora; 

9. Indicativo de Caravana na segunda quinzena de maio; 

10.Realizar atividade de impacto na base com atos em frente às reitorias, e no MEC, em 9 de maio, como dia nacional de luta pela destituição dos interventores, por eleições no mínimo paritárias, pela paridade nos órgãos de decisão, pelo fim da lista tríplice, pela defesa de que os TAE possam ser reitores das instituições, pela democracia interna das instituições federais de ensino; 

11.Propor ao ANDES, ao SINASEFE e às entidades estudantis, a construção de calendário unificado de atividades.

Proposta do governo federal na última mesa de negociação e rejeição pela Greve

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Na mais recente rodada de negociação entre governo federal (MGI, MEC) e Comandos da Greve da Educação (19/04), foi apresentado o seguinte:

RECOMPOSIÇÃO SALARIAL

Enquanto o Comando Nacional de Greve da FASUBRA CNG), com base em cálculos do DIEESE de uma defasagem salarial de 34%, defende uma recomposição de 10,34% em 2024, 2025 e 2026, o governo federal oferece 0% em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026.  O CNG (integrado por delegados das entidades de base das 66 IFES em greve) rejeitou essa oferta, a começar do fato do inaceitável reajuste zero este ano, enquanto outras categorias dos SPF, como auditores da Receita, PF e PRF já receberam reajustes e em percentuais altos.


BENEFÍCIOS

A proposta do Governo é a que segue:

* Auxílio-alimentação, com reajuste de 52% em 2024, indo a mil reais (aproxima-se do de outros Poderes);
* Auxílio-creche, com reajuste de 51,1% em 2024 (neste caso, significando recomposição real de 2017 a 2023);
* Auxílio à Saúde Suplementar, com reajuste de 51,1% em 2024 (significando recomposição real de 2017 a 2023).

O CNG aceita esses reajustes nos Benefícios para implementação ainda neste semestre, mas sem vinculação com a negociação salarial. Já o governo condiciona a concessão dos benefícios reajustados se a Greve aceitar o plano salarial do MGI para os próximos três anos.

No caso do aprimoramento da carreira (PCCTAE), prosseguem as tratativas, ainda sem maiores entendimentos.

Para conhecer uma análise bem detalhada sobre essa pauta específica da Greve dos TAE, indicamos consultar o Informe de Greve no. 4 (22-23/04), no site da FASUBRA, acessível aqui. 


Assembleia Comunitária de greve em 24/04

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As três categorias que compõem a comunidade da UFPR conjuntamente reúnem-se em assembleia nesta quarta-feira para debater análises da situação política nacional e da Educação Pública, bem como rumos para a atual mobilização grevista.

Esse tipo de instrumento de luta e fortalecimento da unidade de TAE, docentes e estudantes já foi muitas vezes utilizado na história dos movimentos e da UFPR, desde a redemocratização.  Uma curiosidade: em 11 de setembro de 2001, transcorria uma assembleia comunitária no auditório da Reitoria quando, perto da hora do almoço, chegou a notícia da explosão das duas torres do World Trade Center, em New York, derrubadas por dois aviões de passageiros sequestrados supostamente por terroristas a mando de Osama Bin Laden.  Foi um rebuliço danado dentro daquele auditório!

Na chamada para mais esta assembleia comunitária de quarta-feira, 24/04, no site da APUFPR, assinala-se que:

"A greve atual e a mobilização para a construção das lutas unificadas são expressões da solidariedade entre essas categorias, que juntas enfrentam desafios e buscam aprimorar as condições de trabalho, estudo e produção científica. A qualidade da educação e da pesquisa na UFPR depende diretamente das condições oferecidas a todos que fazem parte da instituição."

Além disso, aproxima-se a eleição direta para reitor(a) da UFPR, que se dará no segundo semestre deste ano e às três categorias caberá indicar membros para a Comissão Paritária de Consulta, a qual organiza o pleito, como já é da tradição da universidade desde 1985.   Mas a eleição desses membros é feita em assembleia de cada categoria, a serem convocadas nos próximos meses.  Até o momento, estão postas três pré-candidaturas à Reitoria, a do professor Fernando Mezzadri (atual pró-reitor de planejamento), a da professora Graciela Bolzon (atual vice-reitora) e a do professor Marcos Sunye (Setor de Exatas).

SERVIÇO:
Assembleia Comunitária da UFPR
Data: 24/04, quarta-feira
Hora: 09h00
Local: Pátio da Reitoria da UFPR

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Aprovada greve dos professores e professoras da UFPR, com início em 15 de abril

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O auditório do prédio da administração do Centro Politécnico estava superlotado na tarde de ontem para voltar a discutir a entrada de professores/as da UFPR na greve nacional, cuja pauta também destaca a luta salarial e por questões da carreira docente.

Por divergências secundárias em torno da metodologia de reunião, a greve não tinha podido já ser aprovada na assembleia anterior (que foi híbrida). Mas, desta vez, com mais de 400 pessoas entupindo o abafado auditório (e também acompanhada por alguns estudantes e TAE), foi feito o devido debate em diversos blocos de cinco falas e as votações pertinentes. Simultaneamente a essa assembleia em Curitiba, outros quatro campi – Litoral, Palotina, Toledo e Jandaia do Sul – também participaram online, sendo as votações dessas assembleias remotas computadas na totalização com Curitiba.

Ainda que houvesse docentes discordando da adoção da greve como método de luta, essa posição não se manifestou explicitamente em nenhuma fala. A divergência principal foi quanto ao timing da entrada efetiva em greve. Enquanto a direção da APUFPR e outros setores defenderam o começo da parada em 15/04, um segmento minoritário defendia que a categoria ficasse ainda em “estado de greve”, sem data prévia definida para começo da efetiva paralisação, acreditando que era preciso mostrar, digamos, boa vontade para o prosseguimento das negociações com o MGI/MEC.

O resultado final das votações redundou nos seguintes números: na assembleia de Curitiba, foram 245 votos a favor da greve e 122 contra, sendo uma totalização, contando os demais campi sincronizados, de 322 votos pela greve, 175 contra e três abstenções. Curiosamente, a assembleia docente em Jandaia do Sul apontou zero votos a favor da greve e 23 contra. A segunda votação definiu o momento da entrada em greve e uma maioria de 250 docentes se posicionou para que ela comece já em 15/04, a próxima 2a.feira.

O Comando Local de Greve dos TAEs esteve presente nessa assembleia de Curitiba, apresentou os informes da parada dos técnicos, prestou solidariedade ao movimento dos professores e das professoras, ressaltando que o movimento ficará mais forte, como “Greve da Educação”, com as duas categorias ombro a ombro na UFPR e nas ruas. Também se manifestaram  uma estudante de Ciências Sociais da UFPR e um representante do CLG dos TAE do Instituto Federal (IF-PR).

Ao final, a assembleia passou a discutir se o CLG da APUFPR seria formado já ali ou depois. Deve estar em perspectiva próxima a realização de uma assembleia comunitária da UFPR envolvendo as três categorias.
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PS: este Blog fez tomadas de vídeo da assembleia docente de ontem, mas, por problemas temporários de internet, ainda não foi possível incluir nesta postagem. Para breve.
Foto: APUFPR.

Caravana de Greve a Brasília em 17/04

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A principal discussão na Assembleia geral de greve na manhã de ontem, no pátio da Reitoria da UFPR, foi a organização de caravana dos grevistas para uma Marcha nacional em Brasília em 17 de abril (4a.feira).  

Aprovada pelo plenário da assembleia a participação do Sinditest nessa importante atividade de pressão sobre o governo federal na capital da república, a caravana deverá partir de Curitiba em 16/04 (detalhes, verificar junto ao CLG), chegar em 17 em Brasília, e de lá no mesmo dia encetar o retorno, para estar de volta a Curitiba no dia 18.  É um "bate-volta", que cobra ânimo e algum esforço dos participantes devido à longa viagem, mas certamente ajudará na Greve nacional.

Nesta 5a.feira, 11, ocorrerá nova Assembleia no pátio da Reitoria, desta vez em formato híbrido, isto é, com concomitante transmissão online do evento para quem não pode estar presencialmente.  Um informe relevante será a entrada em greve dos professores da UFPR a partir de 15/04, aprovada na assembleia da APUFPR realizada ontem à tarde no Centro Politécnico.

O mais recente IG (Informe de Greve) da FASUBRA mostra um mapa de adesão à greve praticamente total das bases sindicais, de norte a sul. Na região sul, com exceção da Universidade do Pampa, da qual não se tem informes, as IFES dos três estados estão em greve dos TAES.  No calendário próximo, no dia de hoje, na sede do MGI (Ministério da Gestão), haverá Mesa Nacional de negociação (para todos os SPFs em greve) e no dia seguinte uma mesa setorial da área da Educação.

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Mesa de negociação da greve em 10/04

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A CIS da UFPR informa que na próxima quarta-feira, 10 de abril, haverá nova rodada da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), conforme a figura acima.  O Comando  Nacional de Greve coloca para o governo federal (MGI) que ele desde logo assegure o aumento do valor dos benefícios (como o vale-alimentação, que subiria para mil reais), independentemente das demais negociações em torno da recomposição salarial e do aprimoramento do PCCTAE.

No entanto, o Governo é reticente em assinar já a medida que determina a elevação de valor dos benefícios sem que se fechem acordos sobre os demais pontos, no caso, em particular, o que se refere a que o movimento aceite novas recomposições salariais apenas em 2025 e 2026 (4,5% em cada ano, perfazendo mais 9%), mas sem nada para este ano.  

As assembleias locais de greve nas diversas IFES ficarão de olho no desenrolar dessas novas conversações de quarta-feira, para se ver  o que fazer, exceto, é claro, a óbvia necessidade de prosseguir em greve coesa e com mais atividades de pressão.

Em 08/04 (terça), a APUFPR realizará assembleia geral presencial no auditório do prédio de administração no Centro Politécnico, a partir de 14h00.  Será retomado o debate sobre a entrada em greve dos docentes, que, se aprovada, começaria em 15/04.

Abaixo, reproduzimos informação da CIS-UFPR sobre o caráter das mesas que debatem reivindicações da greve nacional da FASUBRA (e de outros SPFs).

1. Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP): Esta mesa é responsável pela negociação geral de TODOS os servidores federais, incluindo o índice geral de reajuste dos funcionários públicos federais e a gestão de benefícios.

2. Mesa Específica dos Técnicos Administrativos em Educação: Esta mesa é responsável pela reestruturação da carreira dos Técnicos Administrativos em Educação (TAEs). Importante frisar que essa reestruturação tem impacto orçamentário. Essa é a que definirá nosso aumento salarial.

3. Mesa no MEC sobre a Carreira dos Técnicos da Educação: Esta mesa é responsável pela estrutura da carreira dos Técnicos da Educação, essa não tem um impacto orçamentário. Cuida apenas de estrutura de carreira etc.

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Bactérias dos intestinos fragmentam o colesterol

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Pesquisadores identificaram bactérias intestinais que podem transformar o colesterol que pode causar obstruções arteriais em uma forma química menos danosa. Em trabalho anterior, os autores demonstraram que uma enzima bacteriana chamada ismA pode metabolizar o colesterol, mudando para o coprostanol, um lipídio que é excretado nas fezes em vez de absorvido pelo corpo como o seria o colesterol.

Agora eles identificaram bactérias do intestino, incluindo várias espécies de Oscillibacter, que se correlacionam com níveis menores de colesterol nas pessoas. Estas espécies também podem metabolizar o colesterol em experimentos de laboratório. Se estas bactérias podem diretamente influir no nível de colesterol sanguíneo de seres humanos é questão que ainda precisa ser confirmada, mas, se elas (as bactérias) puderem ser colocadas no lugar certo dentro do intestino, isso abriria a condição de conduzir a novos tratamentos com esses probióticos.

CONTINUE LENDO O ARTIGO ORIGINAL INTEIRO AQUI (em inglês).
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Fonte: revista Nature/Cell paper - 02/04/2024

sexta-feira, 22 de março de 2024

Grevistas da UFPR cobram a PROGEPE

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Durante a assembleia de greve de 21/03, foi motivo de muito debate e crítica um Memorando Circular emitido pelo pró-reitor da PROGEPE Douglas Hamermuller, que continha disposições e instruções a todas as chefias na UFPR sobre como proceder em relação a servidores/as em greve.

O memorando se apoia administrativamente (mas, por extensão, politicamente), na Instrução Normativa 49/2023, que inclui elementos que permitem a chefes cercearem o exercício do direito de greve.  Na assembleia, relatou-se que chefias estavam cobrando, por exemplo, que o/a servidor/a em greve deveria diariamento enviar um email atestando sua condição de "em greve".  E outras brechas no memorando que de fato criavam algum tipo de intimidação a quem quisesse participar do movimento, em especial no CHC.

Diante dessa ameaça objetiva, da maneira como diversas chefias vinham interpretando o memorando e procedendo, os grevistas na assembleia resolveram pressionar diretamente o pró-reitor, que, na ocasião, estava em reunião no prédio da administração central. 

Assim, grande quantidade de TAE entrou no prédio e foi ao gabinete do reitor (vídeo no topo da matéria). O pró-reitor Douglas, ladeado pela chefe de gabinete Marinês, atendeu os grevistas, respondeu a perguntas e indicou que refaria o conteúdo do memorando de modo a contemplar as preocupações manifestadas pela greve, como se vê no vídeo (parcial) aqui anexado logo acima.

Na tarde do dia 21 estava marcada a primeira reunião entre Reitoria (representada pela vice Graciela, dada a viagem do professor Ricardo) e CLG, para melhorar o diálogo e entendimento entre administração central e grevistas.

No final do dia, a PROGEPE publicou novo memorando, com o teor que segue abaixo:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Memorando-Circular nº 2/2024/UFPR/R/PROGEPE/UAAG


Aos(às) Senhores(as)
Pró-Reitores, Superintendentes, Diretores e Responsáveis pelas Unidades Equivalentes

Assunto: Orientações para as chefias sobre a greve dos servidores técnicos administrativos

Considerando:

* Que, com a deflagração da greve dos servidores técnicos administrativos, aprovada em assembleia, o SINDITEST deliberou pelo início do movimento grevista da respectiva categoria (ofício em anexo).

* As orientações da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação e Serviços Públicos (MGI), antigo Ministério da Economia (ME), exaradas na Instrução Normativa SGP/SEDGG/ME nº 54, de 20 de maio de 2021, e na Instrução Normativa SRT/MGI nº 49, de 20 de dezembro de 2023.

* A Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989, que estabelece sobre o direito o exercício de greve, define as atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, e dá outras providências.

Informamos que:

1. O gestor/homologador de frequência deverá selecionar no Sistema Eletrônico de Controle de Frequência os dias em que o servidor aderiu à greve, e acionar a opção “Reprocessar Selecionadas como Greve”.

2. No caso de servidores lotados no Complexo Hospital de Clínicas, deverá ser lançado o código de greve.

3. O Termo de Acordo para compensação das horas não trabalhadas, segundo a Instrução Normativa n.º 49 SRT/MGI de 20 de dezembro de 2023, será firmado entre UFPR e os representantes do SINDITEST, com a devida anuência do MEC e do órgão central do SIPEC.

4. Durante o período de greve, devem ser atendidos os termos dos artigos 9º e 10 da Lei nº 7.783/89 e a Decisão do STF (RE 693456), a fim de assegurar os serviços ou atividades consideradas essenciais cuja quebra de continuidade represente riscos de graves prejuízos institucionais, a exemplo dos serviços de atendimento de saúde.

5. Torna-se sem efeito o Memorando-Circular nº 1/2024/UFPR/R/PROGEPE/UAAG (doc.
SEI nº 6526413), de 20 de março de 2024.

Em tempo, reiteramos o repúdio a qualquer forma de assédio ou coação que vise inibir ou constranger aqueles que aderirem ao movimento paredista.

DOUGLAS ORTIZ HAMERMULLER
PRÒ-REITOR(A) DE GESTÃO DE PESSOAS,
em 21/03/2024, às 18:01

Greve da FASUBRA: a assembleia de 21 de março

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Na manhã de quinta-feira, 21, no pátio da Reitoria, transcorreu mais uma assembleia geral da greve da FASUBRA que rola na UFPR. Cerca de 300 servidores se aglutinaram embaixo da tenda que está ali montada para as reuniões.

Nacionalmente, ainda está sendo montado o Comando Nacional de Greve (CNG), sediado em Brasília, que é responsável pelas negociações diretas com os representantes do governo federal, mas que também orienta diretrizes de mobilização para os mais de 60 Comandos Locais de Greve (CLGs), como os formados na UFPR, UTFPR, UNILA e IFPR.

Não poderia deixar de ser, um dos assuntos da assembleia de ontem foi a bem-sucedida mobilização dos e das ativistas da greve que se deslocaram até o Palácio Iguaçu numa quentíssima tarde, para se encontrar com o ministro da Educação Camilo Santana. O ministro veio até Curitiba para lançar o Programa Pé de Meia, ao lado do governador Ratinho Jr., nas dependências do palácio. O CLG viu aí uma boa oportunidade para (re)entregar ao ministro a pauta de reivindicações da greve da FASUBRA e deixar bem marcadas nossas posições e disposição de luta, nesta greve que é por tempo indeterminado.

O vídeo acima mostra o informe prestado na assembleia por Ivandenir Pereira, membro do CLG, que se encontrou pessoalmente com o ministro e lhe entregou os documentos do movimento paredista.

Este blog registrou em vídeo quase todos os trechos da assembleia da manhã de quinta-feira, cujos links de youtube estão na relação abaixo

Ao final da assembleia, os grevistas se dirigiram até o pró-reitor da PROGEPE para dele cobrar quais as intenções que teve ao fazer circular um memorando acerca da greve, que, politicamente, se apoia nos termos da IN 49/2023, uma instrução normativa que abre brechas para que grevistas sejam intimidados por chefias  em seus locais de trabalho em caso de adesão ao movimento.

quinta-feira, 21 de março de 2024

Greve da FASUBRA: ativistas no Palácio Iguaçu para dar alô ao ministro

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Na tarde de ontem (20/03), o ministro da Educação Camilo Santana esteve no Palácio Iguaçu, com o governador Ratinho Jr., para lançar aqui o Programa “Pé de Meia”, que prevê repasse de ajuda financeira a estudantes do ensino médio, de modo a estimulá-los a prosseguir estudos até completarem o ciclo. Mais uma boa iniciativa do governo Lula.

Sabendo dessa agenda do ministro, a assembleia geral de greve do Sinditest, na terça-feira, 19, aprovou fazer uma “visita” ao Palácio no dia 20, almejando entregar diretamente a Camilo Santana a pauta de reivindicações da greve nacional da FASUBRA. |E, claro, cobrar dele que contribua para que haja negociações efetivas do governo federal para a resolução da greve.


Depois de alguma contramarcha porque a agenda do ministro havia mudado, no começo da tarde, debaixo de sol impiedoso, cerca de cem ativistas da greve, portando cartazes e uma faixa, caminharam do pátio da Reitoria até a frente do Palácio Iguaçu, e os porta-vozes do Comando Local de Greve solicitaram a assessores do governo estadual um possível contato direto com o ministro.


Diante da entrada do palácio, perfilou-se uma linha de PMs, por mais que a disposição do movimento ali presente fosse totalmente pacífica. Mas não havia qualquer confronto. Até cerca de 14h45, este editor esteve presente ao ato, mas uma forte dor ciática na perna me obrigou a sair do local para poder descansar o membro por demais dolorido. Assim, até o momento, desconheço o desfecho da correta iniciativa da greve da UFPR. Na manhã de hoje, 21/03, no pátio da Reitoria da UFPR acontece mais uma assembleia, onde devem ser dados os informes pertinentes, e chamamos todos/as para comparecerem lá.

Sobre o ministro Camilo Santana (foto ao lado), ele foi governador do Ceará no período anterior ao começo do terceiro governo Lula. É criticado por entidades da educação pública do país por suas ligações próximas demais, embora petista, com setores empresariais da educação privada, que salivam de desejo em sua cobiça por abocanhar pedaços da educação pública, vista por tais empresários como potencial mercado a ser conquistado para cursos particulares (presenciais e EAD) e para uso de material didático vendido.  Um desses setores da educação privada é comandado por Paulo Lehman, dono da riquíssima cervejaria Ambev (que produz, por exemplo, as marcas Brahma e Skol), e tutor da deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), hoje pré-candidata a prefeita de São Paulo.  Lehman é um dos investidores picaretas que, com outros dois iguais, ajudou a quebrar as Lojas Americanas.  Logo, é uma turma tóxica, mas com a qual o ministro Camilo mantém "liaisons dangereuses" (ligações perigosas).

- PELA RECOMPOSIÇÃO SALARIAL DOS TAE DEFASADA HÁ SETE ANOS

- PELA VALORIZAÇÃO DOS TAE E APERFEIÇOAMENTO DO PCCTAE

- PELO ATENDIMENTO DOS ITENS DOS EIXOS GERAIS DA PAUTA NACIONAL DA FASUBRA

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COMPLEMENTO: por volta de 16h30, com ajuda da interveniência da deputada Ana Júlia, o Comando Local de Greve conseguiu se encontrar pessoalmente com o ministro Camilo Santana, entregando-lhe documentos concernentes à greve da FASUBRA. O ministro teria prometido interceder em Brasília em favor do bom desfecho de negociações e da greve.  Na foto abaixo, membros do CLG, ao lado do ministro Camilo e dos parlamentares Zeca Dirceu, Elton Welter e Ana Júlia.



quarta-feira, 20 de março de 2024

Ditadura Nunca Mais! Caminhada em Curitiba no sábado de manhã

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Principalmente para que a memória brasileira não seja apagada dos trágicos acontecimentos da ditadura 1964-1985, vai ocorrer uma Caminhada na manhã do próximo sábado (23/03), com concentração inicial a partir de 09h30  na Praça Santos Andrade.  Lembrando ainda dos eventos de vandalismo do 8 de janeiro de 2023, quando se tentou favorecer um clima para um golpe a serviço de interesses fascistas do genocida inelegível Bolsonaro.  Além disso, haverá o protesto contra o massacre genocida dos palestinos perpetrada pelo Estado sionista de Israel.

Organizam a atividade a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, compostas por entidades de movimentos sociais e partidos do campo progressista. Chamamos todos para fortalecer a Caminhada, que se contrapõe à infame confraternização dos milicos de pijama do Clube Militar, os quais festejarão o movimento golpista de 1964.  O povo brasileiro não pode esquecer o que foram aqueles 21 anos de trevas, que ceifaram a democracia, perseguiram, prenderam, torturaram e executaram centenas de brasileiros/as.



Rede Universitária de Solidariedade à Palestina em formação na UFPR

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Mais de 30 mil palestinos/as mortos/as no massacre genocida praticado pelo Estado sionista-fascista de Israel, grande parte desses constituída por mulheres e crianças. E muitas vezes através de práticas militares cruéis similares àquelas que o exército nazista de Hitler praticava contra os judeus na II Guerra Mundial. Com o suporte político-militar dos EUA, cogenocidas, Israel dá de ombros para todas as determinações de organismos internacionais pedindo cessar-fogo imediato e garantias de chegada de ajuda humanitária aos refugiados esfomeados e doentes da faixa de Gaza.

Quase todos os dias se veem fotos impressionantes e trágicas de criancinhas palestinas estraçalhadas por bombas e tiros. Isso lá é “direito de defesa” alegado pelo criminoso governo do primeiro-ministro Nethanyahu? Nada disso. Trata-se de um regime israelense sionista (leia-se fascismo) de apartheid que sustenta o genocídio de um povo inteiro. E a maior parte da grande imprensa burguesa aqui no Brasil, no fim de contas, apoia todos esses crimes dos sionistas.

Para tentar romper com essa manipulação mentirosa das informações, no cenário das Universidades, e esclarecer os fatos sobre o massacre dos palestinos, está sendo formada uma Rede Universitária de Solidariedade à Palestina na UFPR.

Ontem (19/03) ocorreu um almoço incluindo professores, e servidores técnicos da UFPR e o presidente da FEPAL (Federação Árabe Palestina do Brasil), Ualid Rabah, debatendo a formação de uma Rede de Solidariedade à Palestina, para realizar atividades nas universidades de Curitiba e do estado (foto acima). 

Entre essas, de início, uma exposição e um debate entre autores de livros sobre Palestina daqui do estado. Na sequência, uma palestra para entender historicamente a questão palestina, tendo por provável ministrador o jornalista Breno Altman, o qual, mesmo sendo judeu, está sendo perseguido pelos fascistas sionistas do país.  Mas também orientações práticas de maior contundência dirigidas a instituições universitárias israelitas.

Nesta quarta-feira, 20, no restaurante Nina (R. Marechal Deodoro, 847), a partir de 19h00, será lançado o livro “Palestina – Manual da Ocupação”, de autoria da professora Bárbara Caramuru.

Em breve, postaremos outras informações sobre a Rede.

terça-feira, 19 de março de 2024

Triste divisão do movimento docente da UFPR. Mas divisionistas não prosperarão.

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Parece coisa de criancinha em creche.  Mas é uma triste realidade que atravanca, segura, divide irresponsavelmente o movimento dos professores na UFPR, a prática de certos professores que deixam transparecer que pensam mais em seus próprios umbigos e em seus partidecos/grupos políticos sectários.  Reproduzimos abaixo trechos de um informe do site da APUFPR narrando a assembleia telepresencial de 15/03 que aprovou, a duras penas e muita confusão, a greve docente chamada pelo ANDES-SN.

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"O que queria o grupo que tentou impedir a participação de 350 docentes na Assembleia da APUFPR que aprovou a construção da greve do ANDES?"

"Era para ser um espaço de debates sobre o futuro das universidades federais, sobre a carreira docente e as lutas por reajuste salarial. Mas o grupo que foi derrotado nas eleições da APUFPR em 2023 e nas anteriores (autointitulado Coletivo de Docentes/Autonomia e Luta) transformou a Assembleia desta sexta-feira (15/3) em um vergonhoso palco de intolerância, agressividade, machismo e misoginia, tudo isso para tentar impedir a participação dos quase 350 docentes que compareceram de forma telePRESENCIAL, ao longo de mais de 3 horas de duração da reunião, para deliberar sobre a construção da greve do ANDES ainda no primeiro semestre de 2024.

Aquele grupo radical, composto por cerca de 40 pessoas que estavam na sede de Curitiba, tentou a todo momento impedir a continuidade da Assembleia, para impor como único modelo de participação a presença física, desqualificando, de forma ofensiva e, muitas vezes, debochada, todos os demais professores que, por motivos diversos, optaram por outras formas de presença.

Antidemocráticos
Após perderem a votação pela continuidade da Assembleia (a imensa maioria votou pelo prosseguimento), os radicais tentaram uma manobra rasteira para esvaziar a reunião, inscrevendo-se em bloco para fazer “declarações de voto” individuais (seriam aproximadamente 30 de até 3 minutos), sabendo que isso atrasaria a Assembleia em mais de uma hora e meia. Obviamente, a intenção era cansar os participantes para sobrar apenas o grupo deles na hora da votação.

Por sinal, esvaziar Assembleias é uma tática recorrente desse grupo, para que apenas eles estejam presentes na hora das votações importantes. Por isso, atacaram os 350 docentes que participaram telepresencialmente e tentaram, com truculência, impor o modelo mais restritivo de Assembleia.

Em defesa do conjunto da categoria, a direção da APUFPR foi firme e impediu essa manobra, deixando as “declarações de voto” para o final da reunião. Como a tática daquele grupo não havia prosperado, tentaram novamente tumultuar a Assembleia.

Em dado momento, de forma infantil, chegaram a fazer barulho com palmas para impedir que centenas de docentes que participavam da reunião conseguissem ouvir a mesa diretora e os encaminhamentos. Lamentável.

Mais de um vez, uma militante do grupo radical interferiu na câmera que fazia a transmissão.

Com muita tranquilidade, a direção da APUFPR seguiu tentando conduzir a Assembleia, para que o conjunto da categoria pudesse expressar seus diferentes pontos de vista sobre o principal ponto da pauta (construção da greve), cujo resultado deverá ser levado para a reunião do setor das federais do ANDES (...)"

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Greve Nacional dos TAE e suas reivindicações

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Em 9 de março de 2024, ocorreu em Brasília uma Plenária Nacional dos sindicatos de base da FASUBRA Sindical.  Essa reunião, com 177 delegados/as eleitos/as nas bases sindicais, confirmou a greve para início em 11 de março e a pauta reivindicada do governo federal, com um eixo específico e 16 eixos gerais, conforme segue: 


EIXO ESPECÍFICO 
1) Orçamento necessário para a Reestruturação do PCCTAE e recomposição salarial. 

EIXOS GERAIS 
1) Recomposição orçamentária das instituições; 

2) Revogação da Instrução Normativa (IN) nº 49/2023 que impede direito de greve; 

3) Revogação dos Decretos nº 10185/2021 e nº 9.262/2019 que suspendem ou proíbem concursos públicos para o PCCTAE; 

4) 30 horas para todos; 

5) Não ao Ponto Eletrônico; 

6) Deposição dos Reitores Interventores; 

7) Paridade nas eleições de Dirigentes e nas instâncias de representação ou órgãos colegiados, tendo como colégio eleitoral os servidores ativos e aposentados; 

8) Normatização do artigo 76 da Lei 8.112/90 (horas ficta, i.e., hora noturna); 

9) Normatização do Plantão 12/60h nos Hospitais Universitários;

10) Normatização da Lei nº 14.704/2023 que reduz a jornada de trabalho para 30 horas dos Intérpretes de Libras; 

11) Condições de Trabalho, qualidade de vida no e do trabalho, retrocesso nas Normas Regulamentadoras (NR) que dificultam o direito aos adicionais ocupacionais (insalubridade e periculosidade); 

12) Abertura de Mesas de Negociações no MGI, MEC e EBSERH para discussão das demandas dos servidores RJU e dos trabalhadores EBSERH filiados aos Sindicatos de base da FASUBRA lotados nos Hospitais Universitários; 

13) Construção de uma Política de combate efetivo ao Assédio Moral nas Instituições Federais de Ensino; 

14) Pelo fim da criminalização das lutas e das perseguições aos dirigentes sindicais e ativistas das Instituições Federais de Ensino; 

15) Contra a Reforma Administrativa; 

16) Revogação da Lei da EBSERH.

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É importante ter claro em mente que os eixos acima são as guias para toda negociação de greve com o governo federal (e, quando for o caso, com reitorias), e jamais posicionamentos político-partidários a priori.  Lutamos pela pauta acima e não pela prevalência ou afirmativismo de quaisquer grupos políticos (legítimos) participantes do Movimento de greve.

Greve dos TAE: assembleia geral da base do Sinditest em 19/03

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Os servidores técnico-administrativos da base da FASUBRA, o que inclui o Sinditest, estão em paralisação na luta por aperfeiçoamentos no Plano de Carreira (PCCTAE) e pelo prosseguimento da recomposição salarial depois de sete anos de congelamento dos desgovernos Temer e Bolsonaro.  

Em 2023, logo após assumir o comando do governo federal, o Presidente Lula e sua ministra Ester negociaram e cederam um percentual ainda baixo: 9% lineares.  Este ano, porém, o governo nada quer recompor de uma defasagem salarial que, no começo de 2023, já atingia mais de 35%.  Dispor-se-ia (uma mesóclise a la Temer, haha) apenas a conceder um reajuste no vale-alimentação.

Por essa razão, os TAE decidiram, autonomamente (como deve ser um movimento sindical independente), entrar em greve nacional.  Na UFPR, ela também foi aprovada em princípios de março.

Nesta 3a.-feira, 19/3, a partir de 09h30, acontece mais uma assembleia de greve no pátio da Reitoria, cuja pauta é:

1]Fundo de Greve;

2]Aprovação de uma pauta de reivindicações locais da UFPR para negociar diretamente com a Reitoria;

3]Informes e atividades da Greve.

Chamamos todos e todas TAE da UFPR para participação no Movimento - o primeiro dessa natureza depois das trevas sob o vampiro Temer e o genocida corrupto Bolsonaro - e para esta Assembleia.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Mosquinhas fêmeas desmaiam com o perfume de um amante melhor

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As mosquinhas-de-fruta fêmeas (Drosophila melanogaster) comumente tem muitos potenciais pretendentes e se juntarão com múltiplos machos sucessivamente. No entanto, nem todos os seus amantes serão pais de mosquinhas filhas: as moscas fêmeas são aptas do que os cientistas chamam de escolha oculta feminina, pela qual elas seletivamente fertilizam seus ovos com o esperma do macho que preferem. As mosquinhas-de-fruta conseguem isso expelindo o ejaculado dos machos que elas consideram ser de menor qualidade pouco depois da cópula. Agora os pesquisadores descobriram que as fêmeas não precisam realmente ver ou sentir um macho de alta qualidade para fazerem sua escolha: uma baforada dos feromônios dele cumpre esse papel.

Os pesquisadores(*) ofereceram a moscas fêmeas uma opção de escolha entre machos de duas cepas de moscas para determinar qual elas preferiam. Então, eles fizeram uma série de experimentos de engenharia genética com machos para que eles tivessem um esperma fluorescente para verificar quando as fêmeas expeliam as ofertas de um macho e se aquilo afetava a paternidade. Viram que as fêmeas eram rápidas para se livrar do esperma de seus parceiros quando eram capazes de copular com um parceiro de mais alta qualidade. As moscas também expulsavam o esperma do primeiro parceiro convenientemente quando postas na presença de um macho mais atraente, mesmo se não copulassem com ele. Mas, ainda mais impressionantemente, elas não precisavam ver, ouvir ou saborear a melhor opção. As moscas fêmeas com mutações que debilitam esses sentidos ainda expeliam rapidamente o esperma do primeiro pretendente. Somente fêmeas incapazes de cheirar apropriadamente falhavam no direcionamento da paternidade voltada ao melhor macho.

Experimentos posteriores revelaram que as fêmeas se apoiam em dois feromônios - cVA e heptanal - o que surpreendeu a equipe de pesquisadores, já que "estes feromônios não tinham sido implicados como importantes contribuidores na escolha da fêmea por um parceiro".

"Fornecemos a primeira demonstração, a nosso ver, de um mecanismo para explicar a escolha oculta feminina em resposta às 'deixas' do macho no caso da Drosophila melanogaster", relataram. "Estes achados demonstram que a paternidade pode ser influenciada por eventos que vão além da cópula e destacam a seleção sexual pós-copulatória".
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(*)Groningen Institute for Evolutionary Life Sciences, Universidade de Groningen, Holanda.
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Fonte: ScienceAdviser - 12/02/2024

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

COVID de repetição e o que fazer

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Quatro anos de pandemia, e muita gente no mundo todo acumulou múltiplas infecções de COVID. Não obstante, as consequências a longo prazo desses ataques repetidos ainda não estão claras. 

Está bem estabelecido que tanto indivíduos como governos podem implementar estratégias como a vacinação, as testagens e uso de máscara para reduzir os riscos de infecção. Evidências prévias, junto com a ciência, derivadas de outros vírus sugerem que é válido tomar tais medidas para evitar reinfecções de COVID, afirma Meghan Bartels, da revista Scientific American.

O que dizem os especialistas: "Embora você fatie a coisa, o que houver de efeito de longo prazo para a saúde que se observar, o risco (de reinfecção) não é zero", diz Ziyad Al-Aly, epidemiologista clínico da Universidade Washington em Saint Louis. "A verdade é que, sim, podemos estar enjoados e cansados com esse vírus, enjoados e cansados da pandemia - mas ela ainda está aí. Ela ainda está por aí lesando pessoas".

O que se pode fazer: Muitos meios de comunicação relatam hoje que novas orientações federais [nos EUA] não vão mais direcionar as pessoas que testam positivo para o vírus SARS-CoV-2 para ficarem em casa, desde que estejam livres de febre por um dia e seus sintomas sejam leves. Podemos ainda evitar reinfecções, todavia: usar máscara em ambientes fechados com muita gente, fazer isolamento se testar positivo para a COVID e estar com a vacina para COVID em dia, e também para influenza e outras patologias respiratórias.

Comentário adicional deste Blog: notícias recentes no Brasil dão conta de que está de novo havendo aumento de casos de COVID, e que, portanto, mesmo tendo tomado em 2022-2023 duas ou três doses da vacina, é recomendável reforçar essa vacinação, além das medidas recomendadas de uso de máscara em locais com aglomeração de pessoas e de ter à mão o álcool em gel.
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Fonte: revista "Scientific American" de 13/02/2024

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terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Pela adoção do sistema proporcional na eleição aos Conselhos

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Valdemar Costa Neto, presidente do corrupto Partido Liberal (PL)

Em dezembro último, uma parcela dos técnico-administrativos da UFPR ficou sabendo que foi anulada a eleição de representantes da categoria para os Conselhos Superiores da instituição. Vários problemas no processo.

Alguns deles foram descritos em postagem deste Blog, de 14/12, que podem ser lidos aqui: https://avancarnaluta2007.blogspot.com/2023/12/conselhos-superiores-da-ufpr-ue.html Ver também, no site da SOC, o teor do Despacho nº 76/2023/UFPR/R/PRAE, relativo ao Processo nº 23075.075697/2023-07.

Mas um problema grave está no sistema eleitoral, até hoje mantido por sucessivas Comissões Eleitorais (nomeadas por Portaria do Reitor). É um sistema de indicação majoritária para a ocupação das vagas dos três Conselhos. Isto é, a chapa que obtiver maior número de votos fica com todas as vagas de representação.

Note-se bem: na eleição cancelada do final de 2023, uma chapa ficou com apenas 12 votos de vantagem sobre a outra, um quase empate, mas ela abiscoitaria todas as sete vagas. E a outra chapa, que ficou somente 12 votos atrás, não teria nenhuma vaga.

Façam a seguinte analogia com a eleição para a Câmara Federal, de Brasília. O partido mais votado em 2022 foi o PL, do genocida e muambeiro de joias árabes Bolsonaro e do ex-preso Valdemar da Costa Neto. Pelo sistema majoritário, o PL ficaria com todas as 513 vagas da Câmara! Um absurdo, pois deixaria sem representação um grande número de outros parlamentares, de distintas cores políticas e ideológicas.

Entendo os Conselhos Superiores da UFPR como órgãos análogos a um parlamento, enquanto a Reitoria é o poder executivo da Universidade. Assim, nos Conselhos deve estar a diversidade de ideias e opiniões presentes na comunidade dos técnicos.

Portanto, defendo que o sistema eleitoral adote a proporcionalidade. Na proporção percentual de votos obtidos por cada chapa concorrente, tantas vagas caberão a cada uma.

Além disso, a Reitoria deve nomear nova Comissão Eleitoral, que mude o Regimento da eleição e inclua o sistema da proporcionalidade. A nova eleição ocorrerá no começo de 2024 e torcemos por essa mudança equilibrada e justa. 

A ciência do eclipse

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Em 8 de abril, a lua passará na frente do sol, fazendo o dia virar noite por cerca de 4 minutos, principalmente para observadores na América do Norte, que seguirão o caminho da sombra da lua.

Scientific American – 8 de janeiro de 2024 

 

O próximo eclipse solar total, nesse continente, só vai ocorrer de novo em 2044. O próximo curto bloqueio do brilho avassalador do sol oferece a cientistas a chance rara de de realizar novos tipos de experimentos.

Os sons
Centenas de pequenos equipamentos eletrônicos dotados de microfone, distribuídos a voluntários no país, irão capturar mudanças nos sons emitidos por animais na hora em que a lua estiver causando sua falsa noite.

A coroa
A região mais periférica da atmosfera solar pode atingir milhões de graus. Durante o eclipse, câmeras infra-vermelhas montadas numa nave da NASA captarão imagens da coroa solar, e se espera que registrem gigantes erupções de plasma magnético, originadas na superfície.

Ondas de rádio
Assim que a sombra da lua cair sobre a Terra, ela cria um “buraco” na ionosfera – a região inonizada da atmosfera terrestre, localizada de 80 até 1.000 km acima da superfície de nosso planeta. Físicos e engenheiros vão monitorar como esta queda na ionização afeta a transmissão de ondas de rádio.

O que dizem os experts
“Este eclipse será uma oportunidade única para uma geração de cientistas e demais pessoas de testemunhar o fenômeno em primeira mão sem ser preciso fazer viagens internacionais”, diz Lee Billings, editor sênior em Física e Ciência espacial.